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Quem tem o costume de estudar a língua portuguesa com certa frequência ou tem curiosidade a respeito de alguns conceitos, certamente já se deparou por aí com a palavra “pleonasmo”. Bastante reiterada ao longo de todo o percurso escolar, e uma das suas grandes inimigas em vestibulares tradicionais e no Enem, ela não é difícil de compreender, mas ainda assim pode ser difícil de escapar.
Mas o que essa palavra significa?
O pleonasmo é o termo técnico que utilizamos para definir uma sentença que é redundante. Em outras palavras, aquelas frases que enfatizam o óbvio. Ainda parece meio complexo e conceitual demais? Vamos dar alguns exemplos de frases onde o pleonasmo se torna evidente:
– Descer para baixo;
– Subir para cima;
– Entrar para dentro;
– Sair para fora;
– Hemorragia de sangue;
– Encarar de frente, etc.
O pleonasmo é o que chamamos de vício linguístico: muitas pessoas fazem uso desta redundância no dia a dia e não percebem o erro. É o caso, por exemplo, do tal “elo de ligação”. Elo, segundo o dicionário, é um vínculo/relação existente entre indivíduos ou objetos. Logo, a “ligação” já denota redundância, visto que “elo” já incute uma união.
Outros exemplos não tão óbvios:
– Preço barato/caro: a palavra “preço”, por incrível que pareça, já indica que algo é caro ou barato. Logo, a forma certa de definir o preço de um produto é utilizando adjetivos como “baixo”, “alto” ou “médio”;
– Anexar junto: etimologicamente, a palavra “anexar” já significa uma incorporação. Logo, o “junto” da sentença é redundante;
– Panorama geral: um “panorama” nunca será parcial. Afinal, ele engloba, por definição, um todo. Isso significa que o “geral” também é pleonasmo!
Agora você já sabe! Quer se dar bem na redação do Enem e não perder pontos de gramática à toa? Fuja dos pleonasmos!